Em abril, o município de Sorriso criou o Programa de Microcrédito Rural Familiar que poderá beneficiar até 300 famílias de agricultores familiares, por meio de fornecimento de garantias para operações de microcrédito com bancos comerciais e cooperativas de crédito, cujos valores variam de 15 a 30 mil reais por família.
Além de garantir as operações de crédito, os pequenos produtores terão apoio técnico e gerencial, capacitação e menores taxas de juros. Este “Fundo de Aval”, como está sendo denominado, é um resultado direto do projeto “Cultivando a Vida Sustentável”, que está completando um ano, sob liderança do CAT Sorriso e apoio da IDH.
“Foi um grande avanço para todos os agricultores do município. Esse é um trabalho árduo, com inúmeras oficinas de capacitação, gerenciamento e engajamento com os produtores. A realização do Fundo de Aval é algo histórico”, afirma Dudy Paiva, presidente do CAT Sorriso.
A Prefeitura Municipal será a fiadora do programa, criado através de lei municipal, alocando R$ 1 milhão a título de garantia dos financiamentos concedidos por meio de parcerias com instituições financeiras públicas, sociedades de crédito e cooperativas de crédito.
“Essa parceria do CAT, do governo municipal, Câmara de Vereadores e instituições financeiras vai ser muito importante para que possamos levar o recurso financeiro que falta para promover melhorias e dar dignidade ao pequeno produtor”, ressaltou Marcio Kuhn, secretário adjunto de Agricultura e Meio Ambiente de Sorriso.
O Fundo de Aval também colabora para que as metas de Inclusão previstas no Pacto Regional PCI de Sorriso sejam atingidas. “A IDH está feliz em ver a estratégia de paisagem entregando resultados concretos e que trazem benefícios a todos, inclusive aos pequenos produtores. Acreditamos que o modelo da abordagem de território é importante, mas sabemos que os parceiros locais comprometidos é que fazem a diferença. Em Sorriso vemos esse compromisso materializado nas ações conduzidas pelo Programa PCI Sorriso e o projeto Cultivando Vida Sustentável, com envolvimento do CAT e da Prefeitura Municipal”, Daniela Mariuzzo, diretora executiva da IDH no Brasil.
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