O Comitê Diretor da Iniciativa AgroColômbia Produtiva e Sustentávelrealizou em Bogotá, no mês de maio, sua 6ª reunião. Foram apresentadas a estratégia do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural da Colômbia e como ela representa oportunidades para os Pactos PPIs; os resultados alcançados e próximos passos da IDH, além de detalhes sobre os projetos implementados pelo setor privado.
“Há bons espaços para articular todas as ações que o governo nacional quer implementar, por exemplo, dando continuidade ao programa de pecuária sustentável, fortalecendo o projeto com a FAO perante o fundo verde climático para proteção da floresta tropical seca”, expôs Ángelo Quintero Palacio, do Ministério da Agricultura.
O reconhecimento dos esforços e o comprometimento dos diversos parceiros que possibilitaram a concretização dos Pactos PPI nos estados de Magdalena, Cesar e Huila foi elogiado pelos participantes. O trabalho, agora, está direcionado à criação da estrutura de governança, do sistema de monitoramento e avaliação e do estabelecimento de mecanismos de financiamento para o cumprimento das metas acordadas.
A diretora do Programa de Paisagens na América Latina da IDH, Daniela Mariuzzo, ponderou que que esse é um processo que leva tempo para ser consolidado e apresentar resultados, sendo fundamental uma análise financeira para definir os investimentos necessários e os recursos disponíveis. “Através de um pipeline de investimentos, buscamos os recursos disponíveis dentre as opções do mercado, para alavancar projetos de grande porte e impacto, em prazos mais longos”, informou Mariuzzo.
O diretor global de agrocommodities da IDH, Jordy van Honk, informou que foi iniciada, em nível global, uma nova estratégia sobre questões relativas a salários dignos e renda mínima. Ele acrescentou que a proposta vai além do aumento da produtividade, incluindo questões de impacto social que devem ser enfrentados. “Esperamos poder fazer isso na Colômbia em colaboração com todas as organizações e empresas que fazem parte da Iniciativa AgroColômbia Produtiva e Sustentável”, afirmou.
Neste sentido, a gerente do Programa de Café da IDH, Tessa Meulensteen, apresentou o projeto com as parcerias de SKN Caribecafé e Nespresso, que visa implementar soluções para a agenda de renda digna no âmbito do Pacto de Huíla com um programa que totaliza 5 milhões de Euros, em conjunto com a SECO.
A representante da Embaixada do Países Baixos, Leontine Crisson, citou a Colômbia como importante país produtor de alimentos e reforçou o compromisso de atuar conjuntamente. “Vejo aqui um grupo que sabe trabalhar em conjunto e, assim, podemos conquistar mais resultados”.
O potencial das empresas para acelerar impactos foi abordado pelo diretor da Luker Chocolate, Camilo Romero. “O Efecto Cacao tem sido um projeto de sucesso onde a cooperação internacional, empresas, governo, universidades e outros atores estão ligados. Este é um bom exemplo de como não criar projetos individuais e sim tentar somar todos eles”, frisou.
O encontro foi realizado de forma híbrida e contou com a participação de cerca de 30 atores públicos e privados, da Colômbia, Países Baixos e Suíça, incluindo também representantes de: Alqueria, Bayer, Corpohass, Fundação Creer, Fedepalma, GIZ, Nestlé, Procololombia, SECO, SKN, TNC, WEF e YARA, todos presencialmente.